CLUBE DE CINEMA DE MARÍLIA
Sala “Emílio Pedutti Filho”
Av. Sampaio Vidal, 245 / Sessões: sábados e domingos às 20h15 /
CONTRIBUIÇÃO para não associados: R$ 2,00
E-mail: ccmclubedecinema1952@hotmail.com
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PROGRAMAÇÃO – JANEIRO/2012
07/01/2012: Sábado MELANCOLIA (Melancholia) – Direção: Lars von Trier. Elenco: Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg, Alexander Skarsgård. Dinamarca/Suécia/França/Alemanha 2011 Ficção/suspense 136min. Sinopse: O tempo só serviu para afastar as irmãs Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsbourg). Nem o casamento entre Justine e Michael (Alexander Skarsgård) serve como desculpa para aproximá-las e, depois da cerimônia, Justine começa a ficar triste e melancólica. Quando o anúncio sobre a colisão da Terra com outro planeta chega ao conhecimento, as reações são bem diferentes. Justine está conformada, enquanto o desespero do iminente fim apavora Claire.
08/01/2012: Domingo UM MESTRE EM MINHA VIDA (Master Harold... and the Boys) – Direção: Lonny Price. Elenco: Freddie Highmore, Ving Rhames .... África do Sul 2010 Drama 87min. Sinopse Hally é um adolescente branco e filho de um homem racista de classe média. Este filme fala sobre o relacionamento de um jovem branco e trabalhadores negros durante o Apartheid na África do Sul. Uma história comovente.
14/01/2012: Sábado ÁGUA PARA ELEFANTES (Water for elephants) – Direção: Francis Lawrence. Elenco: Reese Witherspoon, Robert Pattinson. EUA 2011 Drama 120min. Sinopse Os vencedores do Oscar Reese Witherspoon e Christoph Waltz trabalham ao lado de Robert Pattinson (da saga Crespúculo) nesta lenda épica sobre um amor proibido, baseado no consagrado romance escrito por Sara Gruen. Num acaso do destino, o estudante de veterinária (Pattinson) e uma linda artista de circo (Reese Witherspoon) se encontram e se apaixonam, mas o romance secreto é ameaçado pela ira do perigoso e instável marido da moça (Christoph Waltz).
15/01/2012: Domingo ASSALTO AO BANCO CENTRAL – Direção: Marcos Paulo. Elenco: Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão, Gero Camilo, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, Vinícius de Oliveira e Antônio Abujamra. Brasil 2010 Ação 104min. Sinopse Em agosto de 2005, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois?
ATENÇÃO: Devido a problemas técnicos, tivemos que alterar a exibição desse sábado. Em lugar de CABARET, musical de Bob Fosse, teremos o filme "UM FILME FALADO" – Direção: Manoel de Oliveira , coprodução Portugal, Fr. Itália, 2003, conforme comunicado postado em 19/jan./12 com título: "Mudança na programação de sábado".
21/01/2012: ALTERADO = Sábado CABARET MUSICAL (Cabaret) – Direção: Bob Fosse. Elenco: Liza Minelli, Michael York, Helmut Griem, Marisa Berenson. EUA 1972 Musical 128min. Sinopse Berlim no início da década de 30. O nazismo fazia sua ascensão meteórica, mas a grande maioria das pessoas............................................................................................................
Lamentamos o inconveniente.
22/01/2012: Domingo A FRATERNIDADE É VERMELHA (Trois couleurs: Rouge) – Direção: Krzysztof Kieslowski. Elenco: Irène Jacob, Jean-Louis Trintignant. França 1994 Drama 100min. Sinopse A Fraternidade é Vermelha é a conclusão da monumental Trilogia das Cores, do mestre polonês Krzysztof Kieslowski; que tem como tema as cores e os lemas nacionais da França: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Valentine é uma jovem modelo que vive em Genebra. Certo dia, ela atropela uma cachorrinha e, preocupada, sai em busca de seu dono. Assim, conhece o homem que mudará a sua vida: um juiz aposentado que passa os dias espionando as conversas telefônicas de seus vizinhos. É o início de uma história de redenção, compaixão e perdão sobre a comunicação entre os homens.
28/01/2012: Sábado INCÊNDIOS (Incendies) – Direção: Denis Villeneuve. Elenco: Lubna Azabal, Mélissa Désormeaux-Poulin, Maxim Gaudette, Rémy Girard, Allen Altman. Canadá 2010 Drama 130min. Sinopse Na leitura do testamento de sua mãe, os gêmeos Simon (Maxim Gaudette) e Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) descobrem que têm um irmão e o pai, que os dois achavam que havia falecido, estava vivo. Dentre muitos pedidos, a maioria desconfortantes, o último e mais importante vinha com duas cartas seladas: encontrar os dois e entregar-lhes.
29/01/2012: Domingo MINHAS TARDES COM MARGHERITTE (La tête en friche) – Direção: Louis Becker. Elenco: Gérard Depardieu, Gisèle Casadesus, Maurane, Patrick Bouchitey, Jean-François Stévenin, François-Xavier Demaison, Claire Maurier, Sophie Guillemin. França 2010 Drama 82min. Sinopse Uma história sobre os encontros inesperados da vida. Germain (Gérard Depardieu) é um iletrado e solitário homem. Para preencher suas tardes, ele faz amizade com a senhora Margueritte (Gisèle Casadesus).
elisilvéria
Ao final de mais um ano de muito trabalho e alegrias, divulgamos Nota Explicativa, enviada por e-mail pelo dr. Altino Therezo. Nela ele declara estar se despedindo da diretoria do Clube de Cinema, após decorridos dois anos regulamentares. Assim, a partir de janeiro/2012 deverá assumir o dr. Alexandre. Diz a nota textualmente:
“Espero que tenham gostado do "Candelabro Italiano", escolhido especialmente por mim para encerrar mais um ciclo no CCM. Na verdade, este filme marca, na prática, a minha despedida na gestão do Clube, oficialmente terminada em setembro deste ano. Deixo assim para o novo presidente, o Dr. Alexandre Cerqueira Cesar Jr, todas as tarefas que eu realizava...”
A partir do próximo mês de janeiro dr.Altino estará priorizando suas atividades médicas, atendendo a exigências profissionais que se impõem :
“Com previsibilidade de mais trabalho na Faculdade de Medicina e no IML, terei que futuramente me concentrar em minhas atividades médicas, não podendo me dedicar tanto ao CCM como gostaria, inclusive porque também viajarei bastante, levando comigo a Mônica. Minha colaboração ao Clube deverá portanto se restringir a eventuais participações em reuniões de Diretoria, em que pretendo auxiliar, com sugestões e ideias,... ........................... Nesse tempo de CCM, acho que todos concordam que passamos bons momentos no "escurinho do cinema", embora tenha havido também alguns apuros: o filme que ninguém tinha buscado, a Márcia que não chegava, o projetor que enguiçou, o calor insuportável... Mas tivemos ocasiões muito boas: o festival Elizabeth Taylor, o ciclo de cinema russo, a apresentação da Profa. Vania Lombardi, os congraçamentos festivos, o concurso de redação, as três edições do nosso jornalzinho, a Banda Out... além, é claro, dos inúmeros filmes que curtimos juntos nas noites de sábado e domingo.”
A nova gestão que ora inicia (do dr. Alexandre C. Cesar) - garante a continuidade das sessões aos sábados e domingos, porém: ......” não abro mão de priorizar o cinema nacional e curtas este ano,(2012)- de forma intensa.” = nas palavras do novo presidente.
Dr. Altino aproveita a oportunidade para agradecer a todos pela companhia e pelo afeto, em especial, à Mônica e aos funcionários do laboratório: “Vera, Marinalva e Valdeir, sempre solícitos em atender aos meus pedidos... Por fim, resta-me desejar a todos um Feliz Natal e um Bom 2012. Afinal, como cantaria Emilio Pericoli no "Candelabro Italiano": “Aldila della volta infinita, aldila della vita, ci sei tu per me”.
Abraços. //////// Altino Luiz Silva Therezo(em 21.dez.2011)
posted in 27.dez.011 =elisilvéria
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PROGRAMAÇÃO – DEZEMBRO/2011
Neste mês teremos uma apresentação especial na Sexta-feira (23), e não no Sábado, que será véspera de NATAL. ATENÇÃO, pois nossa última apresentação do ano 2011, será "CANDELABRO ITALIANO", romance norte americano de 1962.
03/12/2011: Sábado A QUESTÃO HUMANA (La question humaine) – Direção: Nicolas Klotz. Elenco: Mathieu Amalric, Michael Londsdale, Edith Scob, Lou Castel, Jean-Pierre Kalfon. França 2007 Drama 143min. Sinopse: Simon (Mathieu Amalric) trabalha como psicólogo no departamento de recursos humanos da filial francesa de uma corporação petroquímica de origem alemã. Quando o vice-presidente lhe pede que investigue a vida do presidente, suspeito de insanidade mental, a percepção de Simon torna-se caótica. O passado volta à tona durante o inquérito, revelando ligações indeléveis da empresa com o regime nazista.
04/12/2011: Domingo LA VIOLETERA – Direção: Luis César Amadori. Elenco: Sara Montiel, Raf Vallone, Franck Villard, Tomás Blanco, Pastor Serrador, Tony Soler, Félix Fernández. Espanha/Itália 1958 Romance 108min. Sinopse: Na Madri do início do século XX, Soledad vende violetas no lado de fora do principal teatro da cidade. Jovem, bonita e sonhadora, ela canta para distrair seus fregueses. Até que um dia, sua voz encantadora chama a atenção de um jovem e rico aristocrata. Desse encontro, após muitas tentativas e sofrimento, ela se transforma em um grande sucesso mundial. E em meio a tribulações e preocupações, acontece o amor entre os dois. Música, alegria e emoção em um filme inesquecível, responsável pelo grande sucesso de Sarita Montiel.
10/12/2011: Sábado A ÁRVORE DA VIDA (The tree of life) – Direção: Terrence Malick. Elenco: Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chastain, Hunter McCracken, Laramie Eppler, Tye Sheridan, Fiona Shaw. EUA 2011 Drama 139min. Sinopse: A Árvore da Vida aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.
11/12/2011: Domingo A IGUALDADE É BRANCA (Trzy kolory: Bialy) – Direção:. Krzysztof Kieslowski. Elenco: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy, Janusz Gajos, Jerzy Stuhr, Aleksander Bardini, Grzegorz Warchol. França/Polônica/Suíça 1994 Drama 91min. Sinopse: A Igualdade é Branca é a segunda parte da monumental Trilogia das Cores, do mestre polonês Krzysztof Kieslowski; que tem como tema as cores e os lemas nacionais da França: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O polonês Karol casa-se com a francesa Dominique e muda-se para Paris. O casamento não dá certo e Dominique pede o divórcio. Karol passa a viver como mendigo na capital francesa. Após muitos contratempos, ele volta para a Polônia, onde consegue enriquecer e, ainda apaixonado, trama uma inusitada vingança contra a ex-esposa.
17/12/2011: Sábado COMO ARRASAR UM CORAÇÃO (L’arnacoeur) – Direção:. Pascal Chaumeil. Elenco: Romain Duris, Vanessa Paradis, Julie Ferrier, François Damiens, Héléna Noguerra, Andrew Lincoln, Jacques Frantz. França/Mônaco 2010 Comédia/romance 105min. Sinopse: Você pode até dizer que Alex Lippi é um sedutor, mas isso não é verdade. Sim, ele já conquistou e encantou uma tropa de mulheres, mais novas ou menos novas, francesas ou estrangeiras; mas ele só faz isso pela profissão: desfazer casais indesejados. Dessa vez ele precisa impedir uma jovem donzela de se casar com um milionário inglês, um casal que parece ter sido feito sob encomenda. Será que ele consegue concluir com sucesso essa difícil missão?
18/12/2011: Domingo MEIA NOITE EM PARIS (Midnight in Paris) – Direção: Woody Allen. Elenco: Owen Wilson, Kathy Bates, Adrien Brody, Carla Bruni, Marion Cotillard, Rachel McAdams, Michael Sheen, , Kurt Fuller, Tom Hiddleston, Gad Elmaleh, Mimi Kennedy, Corey Stoll. Espanha/EUA 2011 Comédia/Romance 100min. Sinopse: Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e quis ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que por um lado fez com que fosse muito bem remunerado, por outro lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir para Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy). John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.
23/12/2011: “SEXTA-FEIRA”, Atenção! Sexta-feira :
CANDELABRO ITALIANO (Rome adventure) – Direção:. Delmer Daves. Elenco: Troy Donahue, Angie Dickinson, Rossano Brazzi, Suzanne Pleshette . EUA 1962 Romance 119min. Sinopse: Em busca de amor, jovem bibliotecária americana (Suzanne Pleshette) viaja à Itália, onde envolve-se com um arquiteto de sua idade (Troy Donahue) e um galanteador mais velho (Rossano Brazzi). O pontos fortes de Candelabro Italiano, dirigido por Delmer Daves, são as belezas naturais e arquitetônicas da região e a música. Além do sucesso "Al Di La", há um belíssimo tema principal de Steiner, que integrou-se ao repertório das cerimônias de casamento. A trilha também inclui temas do compositor escritos para outros filmes, como a tarantella de O Gavião e a Flecha (1950).
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A Mostra de Cinema Russo, inserida na programação dos 59 anos do Clube de Cinema de Marília, foi realizada nos dias 21, 22 e 23 de outubro de 2011, sendo apresentada por Caio Franco Mitidiero, João Paulo Hernandes Teodoro e Mônica Monteiro Garavello, com posterior abertura para debates. Fez parte do Projeto de Cultura Contemporânea, disciplina ministrada pela profa. Heloísa Pait, do curso de Relações Internacionais da Unesp de Marília. Primeiramente com Encouraçado Potemkin, depois com Solaris e por último com Cidade Zero, foi apresentado um panorama geral sobre o cinema russo desde a época Imperial até os dias atuais, com relevância para o século XX, época em que a Rússia fez parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
O público parece ter se surpreendido, pois os filmes, sem dúvida, são verdadeiras obras de arte, inseridos em contextos peculiares, com um humor característico e com referências marcantes aos períodos vividos pelo povo da ex-União Soviética. Tais filmes provocam reflexão em seus detalhes, já que falam sobre uma cultura tão diferente e distante da nossa.
(môn.by elisilvéria)
Caros amigos, aqui vai um lembrete de nosso companheiro Dr.Altino:
"Não se esqueçam: neste sábado teremos a presença da pintora Vânia Lombardi comentando sobre as obras de Van Gogh. Em seguida, passaremos o filme "Sede De Viver", sobre a vida deste pintor. Compareçam e prestigiem..."
26/11/2011: Sábado// SEDE DE VIVER (Lust for life) - Direção: Vincente Minnelli. Elenco: Kirk Douglas, Anthony Quinn, James Donald, Pamela Brown, Everett Sloane, Niall MacGinnis, Noel Purcell, Henry Daniell. EUA 1956 Drama 122min. Sinopse: O filme retrata fielmente a vida do mestre da pintura: Van Gogh - interpretado pelo grande Kirk Douglas.
Abraços
dr. Altino Therezo
Dessa vez trazemos novas fotos do aniversário, para quem foi, recordar e quem perdeu, se encantar com as imagens. Show dos convidados da noite de gala no último dia 30 de Outubro:
"Cleópatra" - superprodução de 1963, com Liz Taylor, Rex Harrison e Richard Burton. Ganhou 04 Oscars
(eli)
Em 30 de outubro de 2011
a entidade cultural mais antiga de Marília apagou mais uma velinha. Nosso querido Clube de Cinema completou 59 anos de luta e resistência no dia 12/Outubro. Ainda é uma criança!
A figura acima, por exemplo, retrata cena de "Bonequinha de Luxo", quando Audrey Hepburn observa a vitrine da Tiffanys ao som de Moon River. Drama de 1961, dirigido por Blake Edwards
* 8 * 8 * 8 * 8 *
(elisilv.)
Alô amigo cinéfilo,
Quem compareceu à sessão de sábado, dia 5, primeira do mês de novembro, deve ter ficado frustrado por não conseguir assistir o final de Hanami/Cerejeiras em Flor, produção franco-alemã de 2008. Infelizmente aconteceu um problema técnico e esse filme, tão aguardado por nós desde que soubemos do seu lançamento em DVD no Brasil, aí pelo mês de abril, acabou frustrando nossas expectativas. Dos 127 minutos originais conseguimos ver menos de 100.
No pouco assistido, pudemos comprovar qualidades técnicas, a grande beleza da fotografia, a sutileza do clima romântico.
O roteiro, de modo sensível, aborda conflitos e desencontros no seio de uma família comum, que de repente precisa aprender a lidar com a dor, a frustração e a perda.
Por uma falha técnica, só tardiamente percebemos que ‘Hanami’ é composto de 02 (dois) discos e não apenas um como a maioria. Fica assim registrada nossa enorme decepção, e ao mesmo tempo a promessa de uma nova exibição, dessa vez sem falhas e com as duas partes na íntegra. Fique ligado/a na programação.
(elisilvéria-08nov2011)
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PROGRAMAÇÃO – NOVEMBRO/2011
05/11/2011: Sábado HANAMI – CEREJEIRAS EM FLOR (Kirschblüten – Hanami) – Direção: Doris Dörrie. Elenco: Elmar Weeper, Hannelore Elsner, Aya Irizuki, Maximilian Brückner, Nadja Uhl, Birgit Minichmayr, Felix Eitner, Floriane Daniel. Alemanha/França 2008 Drama 127min.
Sinopse: Apenas Trudi (Hannelore Elsner) sabe que seu marido Rudi ( Elmar Wepper) está sofrendo de uma doença terminal e ela precisa decidir se vai contar a ele ou não. O médico sugere que eles façam algo juntos, como realizar um velho sonho. Trudi decide não contar ao marido sobre a gravidade de sua doença e aceita o conselho do médico. Ela, há muito tempo, gostaria de ir ao Japão, mas primeiramente convence Rudi a visitar seus filhos e netos em Berlim. Quando chega na cidade, o casal percebe que os filhos estão tão ocupados com suas próprias vidas que não têm tempo para sair com eles. Na segunda viagem que Rudi aceita fazer com a esposa, ela morre repentinamente. Rudi fica devastado e não tem a menor idéia do que fazer. Através do contato com a amiga de sua filha, Rudi compreende que o amor de Trudi por ele havia feito com que ela deixasse de lado a vida que queria viver. Ele começa a vê-la com outros olhos e promete compensar sua vida perdida embarcando em uma última jornada, para o Japão, na época do festival das cerejeiras, uma celebração da beleza, da impermanência e de um novo começo.
06/11/2011: Domingo CIDADÃO BOILESEN – Direção: Chaim Litewski. Elenco: Fernando Henrique Cardoso, Celso Amorim, Jarbas Passarinho, Erasmo Dias. Brasil 2009 Documentário 92min. Sinopse: O documentário revela as ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do famoso grupo Ultra, da Ultragaz, com a ditadura militar, ajudando no financiamento da repressão violenta e também a sua participação na criação
da temível Oban – Operação Bandeirante, espécie de pedra fundamental do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), que foi um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão do governo brasileiro durante o regime inaugurado com o golpe militar de 31 de março de 1964, os chamados "Anos de Chumbo". Os DOI-CODI ficaram conhecidos por serem centros de torturas daqueles que se opunham ao regime ditatorial vigente.
12/11/2011: Sábado EM UM MUNDO MELHOR (Haevnen) – Direção: Susanne Bier. Elenco: Mikael Persbrandt, Trine Dyrholm, Ulrich Thomsen, William Johnk Nielsen. Dinamarca/Suécia 2010 Drama 120min. Sinopse: Anton (Mikael Persbrandt) é um médico que trabalha em um campo de refugiados na África. Ele divide seu tempo entre os dias que passa trabalhando e outros em casa, em uma pacata cidade na Dinamarca. Anton tem dois filhos com Marianne (Trine Dyrholm), de quem está se separando contra a vontade. Elias (Markus Ryggard), seu filho mais velho, sofre com a perseguição no colégio de um garoto maior que ele. A situação muda quando conhece Christian (William Johnk Nielsen), que perdeu a mãe recentemente e acaba de se mudar para o local. Após defender Elias, Christian é agredido. Como vingança, dá uma surra no garoto e o ameaça com uma faca. A partir de então Elias e Christian se tornam grandes amigos. Só que um plano de vingança mais ousado coloca em risco a vida de ambos.
13/11/2011: Domingo HIROSHIMA, MON AMOUR – Direção:. Alain Resnais. Elenco: Emmanuelle Riva, Eiji Okada, Stella Dassas, Pierre Barbaud França/Japão 1959 Drama 86min. Sinopse: Hiroshima, 1959. Uma atriz francesa casada (Emmanuelle Riva) veio de Paris para trabalhar num filme sobre a paz. Ela tem um affair com um arquiteto japonês (Eiji Okada) também casado, cuja esposa está viajando. Nos dois dias que passam juntos várias lembranças vêem à tona enquanto esperam, de forma aflita, a hora da partida dela. Ela conta que foi "tosquiada", pois se apaixonou por um alemão (Bernard Fresson) quando tinha apenas 18 anos e morava em Nevers, sendo libertada no dia em que seu amor foi morto, já no final da 2ª Guerra Mundial. Por ter amado um inimigo ela foi aprisionada por sua família numa fria e escura adega e agora, 14 anos depois, novamente sente o gosto de viver um amor quase impossível.
19/11/2011: Sábado A LIBERDADE É AZUL (Trois couleurs: Bleu) – Direção:. Krzysztof Kieslowski. Elenco: Juliette Binoche, Benoît Régent, Florence Pernel, Charlotte Véry, Hélène Vincent, Philippe Volter. França/Polônia/Suíça 1993 Drama 98min. Sinopse: A Liberdade é Azul é a primeira parte da monumental Trilogia das Cores, do mestre polonês Krzysztof Kieslowski; que tem como tema as cores e os lemas nacionais da França: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Julie (Juliette Binoche em ótima atuação) perde o marido, um famoso compositor, e a filha num trágico acidente de carro. Traumatizada, ela procura se libertar de tudo que lhe lembre o passado e, aos poucos, tenta reencontrar a vontade de viver.
20/11/2011: Domingo EM PERFEITO DESACORDO (Dèsaccord Parfait) – Direção: Antoine de Caunes. Elenco: Charlotte Rampling, Jean Rochefort, Simon Kunz, Isabelle Nanty, Ian Richardson, James Thiérrée França 2006 Comédia 88min. Sinopse: Alice d'Abanville, atriz londrina, e Louis Ruinard, diretor francês, formaram o par mais glamouroso dos anos 1970, mas a relação acabou mal. Trinta anos depois se encontram, para decidir se o que sentem é amor ou ódio.
26/11/2011: Sábado SEDE DE VIVER (Lust for life) - Direção: Vincente Minnelli. Elenco: Kirk Douglas, Anthony Quinn, James Donald, Pamela Brown, Everett Sloane, Niall MacGinnis, Noel Purcell, Henry Daniell.
EUA 1956 Drama 122min. Sinopse: O filme retrata fielmente a vida do mestre da pintura: Van Gogh. Dividido entre a genialidade e sua mente atormentada, Van Gogh é interpretado pelo aclamado ator Kirk Douglas. Sede de Viver captura todo o êxtase da arte e a agonia da vida de um gênio da pintura. OBS.: Haverá conferência com a artista Vânia Lombardi, que discorrerá sobre as obras de Van Gogh.
27/11/2011: Domingo NAMORADOS PARA SEMPRE (Blue Valentine) – Direção: Derek Cianfrance. Elenco: Ryan Gosling, Michelle Williams, Faith Wladyka, John Doman. EUA 2010 Drama 114min. Sinopse: Casados há vários anos e com uma filha, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) passam por um momento de crise, vendo o relacionamento ser contaminado por uma série de incertezas. Eles seguem em frente e tentam superar os problemas, se baseando no passado que fez com que se apaixonassem um pelo outro.
Agradecimentos: Eduardo pela assessoria filmográfica, Bimatos Videolocadora (3422-5766) e Canal 10 Videolocadora (3454-9038)
(elisilvéria)
Caros/as amigos/as,
Só para reforçar, lembramos que NÃO haverá projeção de filme no próximo domingo. Em seu lugar, teremos uma programação especial com convidados:
* uma contadora de histórias;
** música ao vivo com a Banda Out e
*** dramatização de músicas e cenas clássicas de filmes famosos, numa recriação do Colégio Bezerra de Menezes.
Domingo, 31-outubro-2011, às 20h00, no Auditório Octávio Lignelli, como parte da Programação Especial de aniversário dos 59 anos do Clube este mês. Aguardamos vocês nesse encontro diferente!
(elisivéria)
INGMAR BERGMAN foi um talentosíssimo cineasta sueco que viveu entre 1918 e 2007.
Para melhor compreender sua vasta obra é preciso contrapor aspectos macro (as longas tomadas, os planos, e closes, a vasta produção composta de mais de 50 filmes) – com o micro, representado por seu “inferno” pessoal, desnudado reiteradamente em sua obra. Sua paixão pelo teatro, as relações amorosas turbulentas, a vida tumultuada ao lado da mãe passiva e raivosa e do pai autoritário e distante. Que paradoxalmente seria o responsável pelos aspectos mais humanizadores e recorrentes em sua obra: a vergonha e a humilhação.
Escrito em 1989, o livro “Lanterna Mágica” é a autobiografia desse tremendo artista e é também o nome do cinematógrafo – espécie de projetor de cinema, lançado no começo do séc. XX, quando das primeiras tentativas de fixar a imagem em movimento, no que mais tarde viria a ser o cinema. O aparelho simples que troca com seu irmão por soldadinhos de chumbo, se revelaria depois uma das maiores invenções do século XX, trabalhado pela sensibilidade e dedicação do grande mestre que sublimou suas dores e fantasmas pela lente mágica da câmera. No livro, Bergman conta ter se sentido humilhado e raivoso quando seu irmão - e não ele – ganha de presente um pequeno projetor.
O diretor sueco começou sua carreira nos anos 1950 e dirigiu mais de 50 filmes, entre eles "Gritos e sussuros" "Fanny e Alexander",“Persona” e "O silêncio" que o elevaram ao status de um dos maiores mestres do cinema moderno universal.
Para ele “Fanny e Alexander", seria sua obra-prima enquanto cineasta. Produzido em duas versões, de três e de cinco horas, o filme recebeu quatro Oscar em 1984, um deles de melhor filme em língua estrangeira.
"Fanny e Alexandre" é um panorama detalhado de uma família de classe alta de Uppsala nos anos que antecederam a 1ª Guerra Mundial. O garoto Alexander, 10 anos, e sua irmã Fanny, 8, são mental e fisicamente abusados pelo padrasto, o bispo local, inspirado no pai de Bergman. Além de “Lanterna Mágica” (1989) o dramaturgo revelou sua vida privada e profissional nos livros: "Imagens" (1993) e "Crianças de Domingo" (1994), adaptado para as telas por seu filho Daniel. Entre seus longas estão os célebres: "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978). Seus temas preferidos incluíam a SOLIDÃO; a passagem do TEMPO e a MORTE. Em sua longa cinematografia, Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois em Berlim.
Nascido a 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, Ingmar Bergman foi casado cinco vezes, teve nove filhos e sua vida privada o levou a ser alvo constante da atenção pública. Faleceu em 30 de julho 2007, e foi enterrado na ilha de Faro, lugar por ele escolhido para viver em reclusão até seus últimos dias.
O filme mostrado dia 08/Out/2011, na programação especial de aniversário do Clube é uma homenagem ao grande diretor sueco, sendo que nele há fortes referências ao tempo em que viveu com sua avó. Narrado em tom cadenciado e intimista A ILHA DE BERGMAN traz lembranças vívidas do enorme apartamento da avó que ele menino visitava; a disposição dos móveis; a vizinhança; os passeios. Com ela visitava frequentemente o cinema local, onde apreciava particularmente as cenas de amor e ternura, ao contrário da anciã, que desdenhava tais manifestações.
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(Elisilvéria)
01/10/2011: Sábado BIUTIFUL (Biutiful) – Direção: Alejandro González Iñárritu. Elenco: Javier Bardem, Maricel Álvarez, Hanaa Bouchaib, Guillermo Estrella, Eduard Fernández, Cheikh Ndiave, Diaryatou Daff México/Espanha 2010 Drama 148min. Sinopse: Catalunha. Uxbal (Javier Bardem) coordena vários negócios ilícitos, que incluem a venda de produtos nas ruas da cidade e a negociação do trabalho de um grupo de chineses, cujo custo é bem menor por não serem legalizados e viverem em condições precárias. Além disto, ele possui o dom de falar com os mortos e usa esta habilidade para cobrar das pessoas que desejam saber mais sobre seus entes que partiram há pouco tempo. Uxbal precisa conciliar sua agitada vida com o papel de pai de dois filhos, já que a mãe deles, Marambra (Maricel Álvarez), é instável. Até que, após sentir fortes dores por semanas, ele resolve ir ao hospital. Lá descobre que está com câncer e que tem poucos meses de vida.
02/10/2011: Domingo FELIZ QUE MINHA MÃE ESTEJA VIVA (Je suis heureux que ma mère soit vivante) – Direção: Claude Miller / Nathan Miller. Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citti, Yves Verhoeven, Maxime Renard, Olivier Guéritée, Ludo Harley, Gabin Lefebvre. França 2001 Drama 90min. Sinopse: Quando adolescente, Julie (Sophie Cattani) abandonou seus dois filhos, um de quatro anos e o outro ainda bebê. Adotados por um casal, o irmão mais novo cresceu sem crises existenciais, mas Thomas (Vincent Rottiers) sempre quis conhecer suas origens. A raiva que o abandono causou em Thomas, começa a se manifestar na sua pré-adolescência. Aos 20 anos, Thomas encontra a mãe biológica e, na tentativa de ocupar o hiato da relação entre os dois, força um envolvimento e intimidade não convencional entre mãe e filho.
08/10/2011: Sábado – Apresentação especial em comemoração ao aniversário do Clube de Cinema: A Versátil, sob licença da SVT da Suécia, apresenta A Ilha de Bergman, documentário inédito que emocionou a todos quando exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
A ILHA DE BERGMAN (Ingmar Bergman - 3 dokumentärer om film, teater, Fårö och livet av Marie Nyreröd / Bergman Island) – Direção: Marie Nyreröd. Elenco: Ingmar Bergman, Erland Josephson. Suécia 2004 Documentário 83min. Sinopse: Pela primeira vez, o mestre sueco Ingmar Bergman (1918 - 2007) nos revela seu mundo na desolada e misteriosa ilha de Fårö. Então com 88 anos, pouco tempo antes de sua morte, o diretor revê sua vida e os mais de 60 anos dedicados ao cinema, além da longa trajetória no teatro e na TV, em meio a trechos de seus filmes e raras cenas de bastidores. A Ilha de Bergman é um retrato intimista e fascinante de um dos maiores gênios que o cinema já conheceu. Um filme indispensável para os muitos admiradores de sua obra.
09/10/2011: Domingo REENCONTRANDO A FELICIDADE (Rabbit Hole) – Direção: John Cameron Mitchell. Elenco: Nicole Kidman, Aaron Eckhart, Dianne Wiest, milees Teller, Tammy Blanchard, Sandra Oh, Giancarlo Esposito, Jon Tenney. EUA 2011 Drama 91min. Sinopse: Becca e Howie Corbett formavam uma família feliz, mas suas vidas viraram do avesso após a morte do filho Danny num acidente de carro. Depois de largar a carreira de executiva para virar dona de casa, ela tenta redefinir sua vida, cercando-se de amigos e pessoas bem intencionadas. É quando começa uma amizade com o jovem Jason, motorista do carro no fatídico acidente. Enquanto isso, Howie mergulha no passado, buscando apoio em estranhos.
15/10/2011: Sábado O JULGAMENTO DE PARIS (Bottle shock) – Direção: Randall Miller. Elenco: Chris Pine, Hal B. Klein, Alan Rickman, Jean-Michel Richaud, Dennis Farina, Bill Pullman, Kirk Baily, EUA 2008 Drama 110min. Sinopse: O filme é baseado em fatos reais, e retrata os primeiros tempos da indústria do vinho em Napa Valley nos anos 70, e que culminou com a vitória das vinícola californiana Chateau Montelena na competição internacional de melhor vinho em 1976, em Paris, o que acabou colocando a região no mapa dos melhores produtores da bebida.
16/10/2011: Domingo – Apresentação especial em comemoração ao aniversário do Clube de Cinema: Clássico raro – NO, NO, NANETTE (Tea for two) – Direção: David Butler. Elenco: Doris Day,Gordon MacRae, Gene Nelson, Eve Arden, Billy De Wolfe. EUA 1950 Comédia/musical/romance 98min. Sinopse: Nanette Carter (Doris Day) é uma jovem rica que sonha em ser atriz.
Então, ela decide investir em um musical na Broadway, em que ela mesma será a estrela principal. O que ela não sabe é que os negócios da família vão mal, e seu tio não lhe revela isso. Ele só lhe diz que lhe dará o dinheiro se ela conseguir dizer não a todas as perguntas que lhe fizerem durante o dia.
Mostra de Cinema Russo (sobre as diferentes fases por que passou a Rússia no século XX, com comentários feitos pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Unesp: Caio Franco Mitidiero, João Paulo Hernandes Theodoro e Mônica Monteiro Garavello), nos dias 21, 22 e 23:
21/10/2011 Sexta-feira O ENCOURAÇADO POTEMKIN (Bronenosets Potyomkin) - Direção: Sergei Eisenstein. Elenco: Aleksandr Antonov, Vladimir Barsky, Grigori Aleksandrov, Mikhail Gomorov. Rússia 1925 Drama 74min. Sinopse: Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Quando alguns marinheiros se recusam em comer esta carne, os oficiais do navio ordenam a execução deles. A tensão aumenta e, gradativamente, a situação sai cada vez mais do controle. Logo depois dos gatilhos serem apertados Vakulinchuk (Aleksandr Antonov), um marinheiro, grita para os soldados e pede para eles pensarem e decidirem se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e então abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar um dos rifles e provoca uma revolta no navio, na qual um marinheiro é morto. Mas isto seria apenas o início de uma grande tragédia.
22/10/2011: Sábado SOLARIS (Solyaris) - Direção: Andrei Tarkovsky. Elenco: Anatoli Solonitsyn, Tatyana Malykh, Olga Kizilova, Olga Barnet, Nikolai Grinko, Vladislav Dvorzhetsky, Jüri Järvet, Donatas Banionis, Natalya Bondarchuk, Sos Sargsyan. União Soviética 1972 Drama/ ficção científica 165min. Sinopse: Solaris é um planeta distante, que vem sendo constantemente estudado há décadas, e cujo mistério sobre seu oceano ainda não foi esclarecido, nem seus efeitos. Por falta de interesse e resultados, a solarística está morrendo; aliado a isto, os membros na estação espacial que orbita o planeta estão sendo afetados pelo oceano. Por conta disto, o psicólogo Kelvin - conhecido de um dos doutores da solarística e amigo de um dos tripulantes - é mandado para a estação para averiguar a situação. Lá, ele percebe aos poucos que Solaris é mais que um planeta, um espelho da alma.
23/10/2011: Domingo CIDADE ZERO (Gorod zero) – Direção:. Karen Shakhnazarov. Elenco: Leonid Filatov, Oleg Basilashvili, Vladimir Menshov, Armen Dzhigarkhanyan, Evgeni Evstigneev. Rússia 1989 Comédia 103min. Sinopse: Funcionário de uma fábrica de Moscou vai a uma pequena cidade interiorana para uma simples inspeção rotineira de engenharia. No entanto, envolvido num turbilhão de situações absurdas em um lugar em que nada parece ter nexo, nunca consegue voltar para casa. Sátira ácida ao momento histórico em que o filme foi rodado, em que a burocracia ferrenha da União Soviética dava lugar ao caos social do fim do comunismo.
29/10/2011: Sábado A MINHA VERSÃO DO AMOR (Barney´s version) - Direção: Richard Lewis. Elenco: Paul Giamatti, Macha Grenon, Paul Gross, Atom Egoyan, Mark Camacho. Canadá/Itália 2010 Drama 134min. Sinopse: Faça um passeio através da fabulosa e comovente história de Barney (Paul Giamatti), contada através de sua visão. Um homem de 65 anos, politicamente incorreto, um alcoólatra, fumante de charutos e amante do hóquei que sempre viveu de forma plena, impulsiva, irascível e destemidamente. Uma reflexão sobre os sucessos de sua vida e suas (numerosas) gafes e fracassos.
30/10/2011: Domingo
Comemoração dos 59 anos do Clube de Cinema com apresentação, às 20 hs, da Banda “Out”, de Lúcio Prado, no auditório Octávio Lignelli, ao lado da sala de projeção. Nesse dia não haverá exibição de filme.
Agradecimentos: a Eduardo de Carvalho pela assessoria filmográfica, Bimatos Videolocadora (3422-5766) e Canal 10 Videolocadora (3454-9038).
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Ficha técnica:
Estrelando MILHEM CORTAZ, ERIBERTO LEÃO, HERMILA GUEDES com LIMA DUARTE como Delegado Amorim, TONICO PEREIRA, GERO CAMILO, VINÍCIUS DE OLIVEIRA, HEITOR MARTINEZ, CADU FÁVERO, FABIO LAGO, JULIANO CAZARRÉ, CREO KELLAB
Participação Especial GIULIA GAM, CASSIO GABUS MENDES, ANTONIO ABUJAMRA e MILTON GONÇALVES
Direção de Fotografia JOSÉ ROBERTO ELIEZER, ABC
Produção WALKIRIA BARBOSA e VILMA LUSTOSA
Direção de Arte ALEXANDRE MEYER
Figurino MARÍLIA CARNEIRO e ANTONIO ARAUJO
Preparadora de Elenco FÁTIMA TOLEDO
Trilha Sonora ANDRÉ MORAES
Canções Tema ANDRÉ MORAES e CHRIS PITMAN
Roteiro RENÊ BELMONTE Colaboração LÚCIO MANFREDI
Direção: MARCOS PAULO
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Quem pensa que brasileiro não sabe fazer um bom filme policial está muito enganado.
O Assalto ao Banco Central é muito bom, tem um ritmo legal e não se perde em moralismos extremados (que podia apresentar, devido o tema). Apesar de baseado numa história real, e que história,(!) - tanto o diretor Marcos Paulo, quanto os atores assumem que a obra não tem qualquer compromisso com a realidade dos fatos em si.
“... senão a gente ia ter de denunciar.... esquemas, governos... e essa não era a intenção do filme. A intenção era divertir. (palavras de Milhem Cortaz, que faz o Barão, mentor intelectual do golpe).
Além de audaciosos, os bandidos puderam contar com boa dose de sorte. O túnel cavado por eles, de 78 metros, oferecia obstáculos e armadilhas que souberam driblar, aparentemente sem ocorrência de qualquer acidente de percurso.
O filme é a história “quase verídica” do maior assalto a banco já praticado em nosso país. Desde o fato ocorrido em agosto de 2005, o assalto ao Banco Central era uma dessas histórias parecendo tiradas de um filme. Foi, certamente, um dos assaltos mais bem planejados que já houve. Seus preparativos levaram cerca de três meses e envolveram detalhes logísticos com precisão.
Recordando um pouco: em 08 de agosto de 2005, quando chegaram para trabalhar, funcionários do Bacen de Fortaleza –CE – notaram o roubo do cofre. Num golpe sensacional, foram levados quase R$ 165 milhões de reais em notas de cinqüenta, sem uso da violência e sem disparar um único tiro.
Os críticos mais exigentes não conseguem deixar de destilar seu azedume, acusando os realizadores tupiniquins de terem se baseado em produções anteriores como: ... O plano perfeito, Um dia de cão, Bonnie & Clyde, Uma rajada de balas, Onze homens e um segredo, Fogo contra fogo. Esquecem-se de que este foi o primeiro longa metragem do ator e diretor Marcos Paulo, antes conhecido por dirigir telenovelas. Marcos Paulo tem câncer de esôfago, diagnosticado precocemente no começo deste ano e encontra-se em complicado tratamento.
Particularmente, acredito que os escárnios e acusações se devem à dificuldade de origem que temos, ao lidar com aspectos simbólicos de nossa imagem refletida enquanto brasileiros. Ouso dizer que determinadas falas e abordagens, explicitas no filme, devem ter desagradado sobremodo algumas pessoas. Um exemplo claro é quando Mineiro, emergindo como um tatu, no buraco cavado com tanto sacrifício e precisão declara: _Nessas horas, me dá o maior orgulho de ser brasileiro!! Uma fala antológica! Cínica, verdadeira, provocadora, não hipócrita.
Mineiro (Eriberto Leão) é o Relações Públicas do bando, ou da Gramin, empresa de fachada criada para despistar suspeitas. Ele é bonitão, bom papo e consegue cativar as pessoas, driblando com bom humor e vivacidade qualquer situação inesperada que aconteça. Sua ficha: “Bom de papo; Péssimas intenções; Estelionatário.”
Outro artista que dá show é Tonico Pereira, no papel do intelectual “convicto” de esquerda que acaba por fazer uma “pequena redistribuição de renda” com sua parte no produto do roubo milionário.
Ele é o engenheiro civil responsável pelos aspectos técnicos da escavação. Guerrilheiro marxista-comunista, que ainda sonha com a revolução e acredita, com sua participação no roubo, estar contribuindo com a ‘questão ideológica’ . Assim como os aspectos de engenharia, todos os outros detalhes foram pesquisados milimetricamente, reduzindo ao máximo possibilidades de falhas.
Para se construir o filme foi preciso tanta pesquisa e investigação, que estas acabaram por fazer o caminho contrário, desaguando na elaboração de um livro. O Assalto ao Banco Central, dos escritores Renê Belmonte e J.Monteiro, publicado pela editora AGIR, acompanha o sucesso do filme e atualmente encontra-se na lista dos mais vendidos. No Submarino.com está entre os cinco mais vendidos e na VejaLivros entre os vinte mais vendidos na categoria não-ficção.
De volta ao “Assalto Real”, dos quase R$ 170 milhões, cerca de 1/3 foi recuperado pela polícia. Acredita-se no envolvimento do PCC (1º. Comando da Capital) no golpe, que teria utilizado parte do dinheiro nas rebeliões em presídios e nos confrontos que culminaram nas mortes de diversos policiais em maio de 2006, em SP. A arte imita a vida nesse Assalto ao Banco Central que vale a pena ser visto.
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Sala “Emílio Pedutti Filho”
Av. Sampaio Vidal, 245 / Sessões: sábados e domingos às 20h15 /
CONTRIBUIÇÃO para não associados: R$ 2,00
E-mail: ccmclubedecinema1952@hotmail.com
blog: CCM-CLUBEDECINEMA.BLOGSPOT.COM
PROGRAMAÇÃO – SETEMBRO/2011
03/09/2011: Sábado O PRIMEIRO QUE DISSE (Mine vaganti) – Direção: Ferzan Ozpetek. Elenco: Riccardo Scamarcio, Elena Sofia Ricci, Alessandro Preziosi, Lunetta Savino. Itália 2010 Drama 110min. Sinopse: Tommaso é o filho mais novo dos Cantones, uma grande família tradicional do Sul italiano, donos de uma fábrica de massas desde 1960. Em uma viagem de regresso de Roma, onde estuda literatura e vive com seu namorado, decide contar a seus pais que é gay. Mas quando ele finalmente está pronto para falar na frente de toda a família, seu irmão mais velho, Antonio, arruina seus planos com uma notícia mais do que inesperada.
04/09/2011: Domingo MUNDO CÃO (Ghost world – aprendendo a viver) – Direção: Terry Zwigoff. Elenco: Thora Birch, Scarlett Johansson, Steve Buscemi, Brad Renfro, Illeana Douglas, Bob Balaban, Stacey Travis. EUA/ Reino Unido/ Alemanha 2001 Drama 119min. Sinopse: Enid (Thora Birch) e Rebecca (Scarlett Johansson) são duas adolescentes recém-saídas do segundo grau que começam a enfrentar as incertezas da existência. Planejam um futuro, cheio de possibilidades, em que serão sempre amigas, mas logo percebem que a realidade da vida adulta é bem diferente do que imaginavam. Rebecca trabalha em um café, recebendo um salário baixo que ela espera que um dia vá ajudá-la a pagar o aluguel de um sonhado apartamento. Enid por sua vez frustra-se em seu curso de artes, no qual é esnobada por uma professora arrogante e por colegas pretensiosos. Mas é nesse ambiente que conhece Josh (Brad Renfro), um rapaz diferente que ela considera "a única pessoa decente no mundo".
10/09/2011: Sábado ALGO QUE VOCÊ PRECISA SABER (Quelque chose à te dire) – Direção: Cécile Telerman. Elenco: Mathilde Seigner, Pascal Elbé, Olivier Marchal, Charlotte Rampling, Patrick Chesnais, Sophie Cattani, Gwendoline Hamon. França 2009 Drama 100min. Sinopse: Mady Celliers (Charlotte Rampling) passa a maior parte do tempo falando mal de suas filhas e de seu marido, Henry (Patrick Chesnais), um ex-chefe de empresa que se transformou após a aposentadoria. Antoine (Pascal Elbé), o irmão mais velho, não consegue obter sucesso com sua empresa. Alice (Mathilde Seigner), a filha do meio, dedica-se à pintura para afastar a depressão. Já Annabelle (Sophie Cattani) é a caçula, trabalhando como enfermeira e tentando prever o futuro de sua família através das cartas. A situação da família Celliers permanece estável até o surgimento de Jacques de Parentis (Olivier Marchal), um policial solitário que acaba com a aparente harmonia.
11/09/2011: Domingo INVERNO DA ALMA (Winter’s bone) – Direção: Debra Granik. Elenco: Jennifer Lawrence, Isaiah Stone, Ashlee Thompson, Valerie Richards, Shelley Waggener, Garret Dillahunt, William White, Ramona Blair. EUA 2010 Drama 100min.
Sinopse: Aos 17 anos de idade Ree Dolly (Jennifer Lawrence) embarca em uma missão para encontrar seu pai depois que ele usa a casa de sua família como forma de garantir sua liberdade condicional e desaparece sem deixar vestígios. Confrontada com a possibilidade de perder a casa onde mora com seus irmãos pequenos e precisar voltar para a floresta de Ozark, Ree desafia os códigos e a lei do silêncio arriscando sua vida para salvar sua família. Ela desafia as mentiras, fugas e ameaças oferecidas por seus parentes e dessa forma começa a juntar a verdade sobre seu pai.
17/09/2011: Sábado A ÚLTIMA ESTAÇÃO (The last station) – Direção: Michael Hoffman. Elenco: Helen Mirren, Christopher Plummer, Paul Giamatti, James McAvoy. Alemanha/ Inglaterra 2009 Drama 112min.
Sinopse: A Condessa Sofia, esposa, companheira, musa e colaboradora de Leon Tolstoi, vê seu mundo virar de pernas para o ar. Em nome da nova religião que criou, o grande romancista russo renunciou ao seu título de nobreza, às suas propriedades e à sua família, em favor da pobreza, do vegetarianismo e do celibato. Sofia sente-se justificadamente ultrajada quando ela descobre que o pupilo de Tolstoi, Vladimir Chertkov, a quem ela detesta, pode ter, secretamente, convencido o marido a mudar o seu testamento. Segundo o documento modificado, os direitos autorais das obras do romancista passariam para o povo russo. Usando o seu poder de sedução, Sofia luta com todas as forças para recuperar aquilo que ela considera seu de direito. Quanto mais radical se torna o comportamento de Sofia, mais fácil se torna para Chertkov convencer Tolstoi que o seu glorioso legado não pode ficar com ela.
18/09/2011: Domingo REVOLUÇÃO EM DAGENHAM (Made in Dagenham) - Direção: Nigel Cole. Elenco: Sally Hawkins, Andrea Riseborough, Jaime Winstone, Lorraine Stanley, Nicola Duffett, Geraldine James, Bob Hoskins, Matthew Aubrey, Daniel Mays. Reino Unido 2010 Comédia 113min. Sinopse: O filme retrata a greve de 1968 nas fábricas da Ford em Dagenham, que interrompeu a produção enquanto as mulheres protestavam contra a discriminação sexual e lutavam por aumentos salariais. Segundo especialistas, foi uma ação decisiva para que o Parlamento britânico aprovasse o Projeto de Paridade Salarial, de 1970. Para Sally Hawkins, uma das protagonistas da trama, trata-se de um tributo à coragem das mulheres dispostas a correr riscos para obter a igualdade entre os sexos no ambiente de trabalho.
24/09/2011: Sábado BRINCANDO DE SEDUZIR (Beautiful girls) - Direção: Ted Demme. Elenco: Matt Dillon, Noah Emmerich, Annabeth Gish, Lauren Holly, Timothy Hutton, Rosie O’Donnell, Max Perlich, Martha Plimpton. EUA 1996 Drama 112min. Sinopse: Pianista com dúvidas quanto a seu relacionamento com bem-sucedida advogada volta à cidade natal para uma reunião. Encontra seus velhos amigos com os mesmos problemas existenciais de outrora e, entre um porre e outro, flerta com a vizinha adolescente e uma bela forasteira.
25/09/2011: Domingo CÓPIA FIEL (Copie conforme) – Direção:.Abbas Kiarostami. Elenco: Juliette Binoche, William Shimell, Jean-Claude Carrière, Agathe Nathanson. França/ Irã/ Itália 2010 Drama 106min. Sinopse: James Miller (William Shimell) é um filósofo inglês que vai a uma pequena cidade da Toscana apresentar seu livro sobre o valor da cópia na arte. Chegando lá, encontra Elle (Juliete Binoche), uma francesa que é dona de uma galeria de arte há muitos anos, que vive com seu filho pré-adolescente. Eles passam a tarde juntos. Ao mesmo tempo em que vão se conhecendo, começam a desenvolver um complexo jogo de interpretação de personagens.
Agradecimentos: À Bimatos Videolocadora (3422-5766) e Canal 10 Videolocadora (3454-9038)
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Indochina, filme de 1992 de Régis Wargnier, tendo como atriz principal Catherine Deneuve (Eliane Devries) e vencedor do Oscar em várias categorias, representa a luta dos vietnamitas pelo domínio de seu país e de sua cultura diante da colonização imposta pela França. A história, passada na década de 1930, conta que Eliane Devries ganha vários hectares de seringais de um casal vietnamita morto em um acidente. Ela fica com a filha do casal, Camille (Linh Dan Pham), e a educa segundo os costumes franceses, tornando-se a moça uma bela jovem. Porém, mãe e filha se apaixonam por um mesmo oficial da Marinha, Jean Baptiste (Vincent Perez). Eliane desiste de seu amor por causa da filha, mas suas vidas não são nada fáceis em um país em constante guerra.
A região da Indochina é assim conhecida por apresentar influências seculares tanto da cultura chinesa quanto da indiana. Tal região, composta pelo Laos, Camboja e Vietnã, foi domínio francês por mais de meio século até a II Grande Guerra.
A industrialização do século XIX implicou a necessidade crescente de matérias-primas estratégicas, como o petróleo e a borracha. Essa última foi encontrada principalmente no sudeste asiático. Nessa conjuntura, a Indochina foi conquistada e submetida ao colonialismo francês, e desde então se iniciou a resistência nacionalista, sendo liderada, na época da I Guerra Mundial, por jovens revolucionários de inspiração comunista e por estudantes que retornavam da França.
A cultura milenar do arroz e dos canais circulares de irrigação, além dos valores budistas fortemente presentes na região, fizeram com que os indochineses sempre almejassem a independência acima de tudo. A luta contra o colonialismo francês despertou a consciência política dos povos indochineses e o budismo deu margem à criação e ao fortalecimento da identidade nacional, e isso pôde ser mais fortemente percebido nos movimentos de resistência do Vietnã.
Além disso, a presença de um dominador europeu carregou consigo os ideais de liberdade e igualdade, apreendido pelos colonizados. Esses ideais e o próprio partido político, instrumento ocidental, foram usados contra os próprios colonizadores. No caso indochinês, vale observar a peculiaridade da formação do movimento guerrilheiro conhecido como Vietminh e liderado por Ho Chi Minh, assim como a criação do Partido Comunista.
O filme também mostra o hábito das pessoas consumirem o ópio, que é extraído da papoula. Mascado ou fumado, espalhou-se pelo Oriente, provocando euforia seguida por sono onírico, porém, seu uso prolongado leva à dependência e produz decadência mental e física.
As filmagens ocorreram em mais de 90 cenários e locações na Malásia, na França e no próprio Vietnã, e os vietnamitas contribuiram com a participação de inúmeros profissionais em toda a ficha técnica do filme. A Baía de Ha Long, decretada patrimônio mundial pela Unesco em 1993, e que significa “onde o dragão entra no oceano”, com cerca de 3.000 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Vietnã. A beleza dessa baía, cujas ilhas estão em sua maior parte desabitadas e apresentam um número infinito de grutas, praias e cavernas, pode ser vista na cena em que Jean Baptiste e Camille navegam fugindo de seus inimigos.
Outro aspecto cultural explorado no filme é o teatro, em que se combinam dança, mímica, música e declamações em um só espetáculo. No caso de Camille e Jean Baptiste, suas vidas se tornaram lendárias e os espetáculos retratavam seu dramático amor. A tradição literária vietnamita começou com a tradição oral, incluindo lendas, mitos e canções populares, algumas representadas em caracteres chineses, da época do primeiro reino independente vietnamita. Textos de caráter budista e confucionista (do filósofo Confúcio) apresentavam rima e versos que guardavam formas muito rígidas. A música tradicional apresenta influências da China e da Índia, com instrumentos como o violino monocorde e a cítara vietnamita, assim como nas artes plásticas, a cerâmica e os trabalhos em laca apresentam grande reputação.
Indochina retrata um povo sui generis, invadido em sua terra e plenamente convicto de si; sofrido, porém vencedor. Os valores culturais franceses permaneceram dentro das propriedades dos colonizadores e atualmente nem a língua francesa é considerada, e muito embora os mais velhos ainda a falem, ela já foi superada pelo inglês como segunda língua.
Depois da França, os EUA tentaram dominar a Indochina, o que culminou com a conhecida Guerra do Vietnã. O que para os estadunidenses representava o anticomunismo, para os indochineses era a luta secular por sua independência e fim da dominação estrangeira. Embora os EUA tenham perdido esta guerra, deixaram atrás de si um rastro de destruição e milhares de minas que até hoje estão na iminência de explodirem.
Indochina, a luta de um povo com sua própria tradição, cultura e história, que vive dentro de limites bem definidos, lutando durante séculos pelo direito de viver a sua própria vida.
Mônica Monteiro Garavello = Tradutora e graduanda de Relações Internacionais
(Unesp – Marília)
Há 32 anos, em 15 de janeiro de 1978, às 10:00 horas, reunia-se o Colegiado de Diretores do CCM, sob a presidência de Antônio Carlos Franco. Presentes: Maria de Lourdes Morales Horiguella, Benedito André e Paulo Ernesto. Faltas justificadas: Marli Regina de Freitas, Darcy Christianini, Toshi Egashira e da estagiária Cleusa Grauja Merlo. Determinação de tarefas: em 35 mm, dias 15 e 16, “A Divina Criatura”.
Correspondência recebida: lista de filmes em 16 mm da Nadrilon Filmes e Poli Filmes; nota da Tilibra; Sr. Ataliba Teixeira de Castilho; ETP com parte do CCM nos filmes “Escalada ao Poder”, Cr. 270,46; “Jogos de Azar”, Cr. 97,82; “O Pedestre”, Cr. 324,74; “O Jogo com o Fogo”, 357,14; Revista Íris, número 300 de novembro/dezembro de 1977; publicações do Turismo Britânico. Correspondência expedida: Nadrilon Filmes, Ouro Filmes e Empresa Teatral Peduti. Proposta de associados: não houve. Assuntos gerais: era acertada a proposição em 16 mm junto a Nadrilon Filmes, para os filmes de fevereiro e março: dia 01/02, “O Risco de uma Decisão”; 08/02, “Onde os Homens são Homens”; 15/02, “O Magnífico Traído”, 22/02, “A Bela da Tarde”. Em março, dia 01, “Gália”; 08/03, “Ontem, Hoje e Amanhã”; 20/03, “Casanova 70”; 22/03, “Bocaccio 70”. O diretor Paulo Ernesto comunicava que deveriam ser confeccionados novos boletos para a votação do prêmio Curumim. Eram discutidas modificações nas normas que regiam esta premiação. O CCM adquiria os números 49, 50 e 51 da Revista Revue e recebia o número 46 por doação do Sr. Antônio Carlos Franco. O filme “A Herança dos Ferromonti”, com exibição de 2 a 9 de fevereiro, era indicado para a Campanha do Bom Filme. O Sr. José Augusto de Paula era desligado do Colegiado por haver ultrapassado o número de faltas permitidas.
Tino Therezo
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Se você for ao Clube de Cinema em um sábado qualquer, muito provavelmente será surpreendido por um ruído um tanto incômodo, logo após o começo do filme. Apurando mais o ouvido, você se dará conta de que o barulho vem de alguém que come pipoca (e na verdade não passa sem ela). Quem seria? Se você pensou no Pedrinho, então acertou em cheio.
Pois é, isso que hoje em dia parece tão natural (ou nem tanto assim), já foi motivo de uma discussão brava, que eu presenciei aqui no CCM há uns 20 anos, entre o mesmo Pedrinho e alguém ilustre e também muito querido, que muito se incomodou com esse barulho e nunca mais voltou ao CCM.
Seja como for, de Marco (não o Don Juan, do filme com Johnny Depp e Marlon Brando), mas o Pedro mesmo, que é assim que ele se chama, não abriu mão de sua pipoca, muito menos do CCM ou de todas as outras coisas de que tanto gostava e ainda hoje gosta.
Pedro nasceu em Marília, em 03 de março de 1952 (portanto muito, mas muito antes do que eu...) e sempre morou e viveu por aqui. Estudou até o quarto ano primário no grupo Antônio Gomes de Oliveira e começou a trabalhar já com 10 anos de idade, na Papelaria São Luiz, à Avenida Nelson Spielmann esquina com Almirante Barroso.
A seguir, Pedrinho empregou-se na Oficina Marília, à Avenida Sampaio Vidal, perto da antiga Antárctica, tendo como patrão o Sr. Domício Rasmussen. Já como funileiro, profissão que iria assumir pelo resto de sua vida, Pedrinho lá permaneceu por 3 anos, quando com 14 anos de idade foi trabalhar na Oficina Itapuã, cujo dono era o Sr. Francisco Ermínio, um dos ex- diretores do CCM.
Esta oficina, por sinal, ficava perto de minha casa, funcionando junto à Garagem Turma, à Rua Quatro de Abril, entre a Arco Verde e a Campos Sales. Na verdade, a “Turma” era uma empresa transportadora, com caminhõezinhos de três rodas, comandada pelo Sr. Lazinho, pai do nosso querido Heitor Roberto, locutor famoso da Rádio Clube de Marília, “uma das emissoras coligadas” (nunca soube quem eram as outras...).
Eu, em especial, lembro-me das histórias de minha irmã Arlete e de meu primo Zugudu, que passavam trote no pessoal da “Turma”, dando, por telefone, endereços falsos e chamadas inventadas, só para ver os caminhõezinhos passarem, um atrás do outro, naquelas tardes ensolaradas de dias tão calmos, como só uma cidade do interior poderia ter.
Mas, voltando ao Pedrinho: bem, foi justamente na “Turma”, onde trabalhou por mais 10 anos, que o nosso herói conheceu o Sr. Benedito André. Dono de um fusquinha branco e trabalhando no Banco Bandeirantes, perto de lá, Seu Dito sempre aparecia na oficina. Foi numa dessas vezes que, ao conversar com Pedrinho, acabou mencionando o CCM, daí nascendo um convite para conhecer o Clube.
De lá para cá o cinema nunca mais saiu da vida de Pedrinho. Ele, que em sua meninice, vira “Tarzã” (principalmente o primeiro, com John Weissmuller) e “O Homem de Ferro”, nas matinês do Cine Marília, aos domingos pela manhã, agora entrava em um novo mundo, do qual não mais se separaria e por meio do qual faria eternos amigos.
Até para encontrá-los o Cine Marília era referência, pois ao lado dele, na esquina da Rua Campos Sales com a Avenida Sampaio Vidal, ficava o Sr. Antônio, o pipoqueiro mais conhecido da cidade, que também fazia um amendoim salgado como nunca se encontrara igual.
Todo dia, religiosamente, o carrinho de pipocas estava lá, das 16 às 22 horas, tendo em volta os amigos: além do Seu Antônio e de Pedrinho, o Sr. Ezequiel Bambini (gerente do Cine Marília); o meu pai, Seu Catuta, que comandava a “bombonière”; o Geraldo, que trazia numa bicicleta os rolos de filme do Cine São Luiz (assim mesmo, com “z”); o Zé do Cinema, que era o lanterninha...
Pois é, pode parecer estranho para os mais jovens, mas até isso já houve: o lanterninha, sempre “a caráter”, que com um farolete nos conduzia na escuridão do cinema a algum assento vazio; e o carregador de filmes, no caso o Geraldo, que na pressa deixava às vezes cair de sua bicicleta rolos inteiros. Eles vinham numa embalagem de metal, prateada e achatada, como se transportam as pizzas nos dias de hoje, e quando acontecia de caírem ao chão, saíam rolando pela rua, com o Geraldo atrás, resmungando.
Segundo Pedrinho, tanto o Zé do Cinema como o Geraldo chegaram a ir ao CCM (como esse tal vírus do cinema pega!); do Geraldo eu me lembro, pois ele chegava cedo e sempre ocupava uma das poltronas da primeira fila (justamente a que está até hoje quebrada), caindo no sono e roncando nem bem o filme começava.
O Zé do Cinema, depois do fechamento do Cine Marília, trabalhou na Toca Imóveis: eu cheguei a encontrá-lo lá, uma vez ou outra. Mas, confesso que nesses últimos anos nunca mais o vi, nem ao Geraldo. Teriam eles já ido fazer companhia para Elizabeth Taylor, Anselmo Duarte, Humphrey Bogart, Vivian Leigh, Gregory Peck e tantos outros astros e estrelas do cinema? Se sim, eles então estão muito bem acompanhados. Eu pessoalmente só não ia querer ficar perto do Rock Hudson e de alguns outros que tais, mas aí já é uma questão de preferência, né?
Acho que o nosso Pedrinho também prefere as loiras e as morenas (mais essas últimas, senão vai dar briga em casa), ele que é casado com Cláudia Apolinário de Marco, e pai de 3 filhos: Leandro, Pedrinho e Juliana; trabalhando atualmente no “Martelinho de Ouro”, à Avenida Rio Branco, 1472, lá ainda atua como funileiro, lidando também com outras coisas de que muito gosta: além de tecladista nas horas vagas, Pedrinho é restaurador de relógios, especialmente “cucos”.
É esse o Pedro de Marco, um dos atuais diretores do CCM: uma pessoa simples, mas ao mesmo tempo interessado por arte, cultura e principalmente cinema. Se você ainda duvida de sua capacidade artística, vá então conhecer o seu trabalho com relógios ou ainda dê um pulo até sua casa no Natal e confira os enfeites natalinos que ele coloca no jardim! É quase cinematográfico!!!
PS: À propósito, quem perdeu a paciência com o Pedrinho por causa da pipoca foi o ex-professor da Unesp, especialista em Fernando Pessoa, o nosso estimado Décio, casado com minha querida ex-professora de Ciências, Dona Telma. Caro Décio, se você estiver lendo este artigo, atenda a esse meu pedido: releva, vai!! (e volta para o CCM). Afinal, o Pedrinho come pipoca só no começo do filme... (ao contrário de muita gente, que o faz durante toda a sessão!!!??).
(Tino Therezo)
fim.
Liz Taylor: uma atriz que viverá para sempre
Em abril apresentamos alguns filmes de Elizabeth Taylor, em homenagem à atriz, morta de complicações cardíacas, após uma vida repleta de realizações cinematográficas.
Entre estes filmes, chamaram atenção “Gata em Teto de Zinco Quente” e “Um Lugar ao Sol”. No primeiro, tem-se a história de um poderoso chefe de família, Big Dad, maravilhosamente estrelado por Burt Ives, que está à beira da morte, corroído por um câncer. De olho em sua fortuna, estão sua avarenta nora, Judith Anderson e seu obediente primogênito Jack Carson, que usam até os filhos, manipulados e mal educados, para conquistar as graças do avô rabugento, que não se deixa subornar pelo agrado de ninguém. Numa alusão ao filho pródigo, ele prefere o seu caçula, Paul Newman, no papel de Brick, um alcoólatra e ex-jogador, frustrado pela morte de seu amigo, Striker, supostamente vitimado por causa de Maggie (Elizabeth Taylor), esposa de Brick, que teria seduzido Striker antes dele se atirar pela janela do quarto onde estavam. Independentemente do enredo, o que se vê na tela é um desfile das paixões humanas, surpreendentemente colocadas uma após outra, numa seqüência diabólica que dura somente um dia. Apesar de ser nomeada apenas uma dessas paixões – falsidade, alardeada a todo instante pelo revoltado chefe do clã, estão também lá presentes: a avareza (de Judith e Carson), o desprezo (de Brick por Maggie), a cupidez (de Maggie por Brick), a indiferença (de Big Dad pela esposa), a frustração (de Brick pelo amigo morto), o amor (paterno, filial e fraterno), o carinho (de Maggie por Brick), a inveja (da cunhada por Maggie), a intolerância (de Brick por Maggie). Com tudo isto passando ante nossos olhos – e em tão pouco tempo, poderíamos ficar horrorizados; mas a sequência é tão sutilmente encadeada, que ao final sentimo-nos recompensados e gratos por termos presenciado essa catarse. E por quê? Porque percebemos que todas estas paixões são parte da natureza humana e nela(s) nos reconhecemos: o que nos traz prazer é sabermo-nos parte da comunidade dos homens, que se miram uns aos outros na busca de semelhanças e diferenças. Porém, o que é mais espetacular no filme é que, apesar do sofrimento trazido pelas paixões, no fim as coisas parecem caminhar subitamente para melhor. E, de novo, por quê? Porque, à maneira da psicanálise, todos os sentimentos foram tornados conscientes durante o filme; foi possível assim “saboreá-los” e sabê-los (do latim sapore = saber). Pois não é proibido ao homem ser afetado por essas paixões. Ao contrário, é próprio dele senti-las, já que fazem parte da natureza humana. Mas o grande golpe de nossa inteligência sobre elas é justamente este: conhecê-las, sabê-las no nosso interior para que só assim possamos controlá-las, aceitá-las e compreendê-las, entendendo melhor a nós mesmos e a nossos semelhantes.
O outro filme que causou comoção foi “Um Lugar ao Sol”. Aqui, Montgomery Clift está mais esplendoroso que a própria Elizabeth Taylor. Ele vive o papel de George Eastman, um jovem humilde que, querendo subir na vida, vai trabalhar na fábrica do tio rico. Lá, Monti se enamora de uma pobre e ingênua operária, Alice (Shelley Winters), sua companheira na linha de montagem. Acontece que, durante uma festa dada pelo tio, Monti acaba conhecendo Angela Vickers (Elizabeth Taylor), em quem vê uma oportunidade de seguir uma vida mais cômoda e talvez feliz. Por isso, George tenta agora se desvencilhar da pobre Alice que, a esta altura, já grávida, vai lutar pela realização de seu casamento com ele. Para resolver o caso da forma mais definitiva possível, Monti acaba provocando a morte da pobre Alice, que se afoga num acidente (ou assassinato?) num lago, durante um passeio de barco. Esta história se assemelha à de Woody Allen no filme “Match Point” (Ponto Final), em que também ocorre a morte de Scarlett Johanson por força das circunstâncias provocadas pelo noivo, outro alpinista social. Nos dois filmes, mas principalmente no mais antigo, prepondera o planejamento frio e calculista da morte e, depois, o arrependimento. De novo, vemo-nos diante da mente humana e do que ela é capaz: em Monti, percorremos os caminhos sombrios e gélidos de sua inteligência cruel e racional. É fascinante adivinhar, por sua expressão facial, pelo seu olhar distante e pelo seu jeito dissimulado, o que vai de horroroso em seu pensamento diabólico. Percebe-se até mesmo o momento em que Monti tem a ideia de cometer o crime: ao mesmo tempo em que escuta a notícia de um acidente, ele movimenta os olhos, a luz brilha em suas pupilas e ele desvia o olhar – é simplesmente extraordinário!!
Mas, o mais surpreendente é que, após o crime-acidente, ele mesmo, Monti, não sabe se foi ou não culpado pela morte da namorada. Que caminhos ele tem de percorrer para buscar no fundo de sua mente a resposta para isso!! O fato de ter desejado a morte de Alice e de tê-la planejado até quase as últimas conseqüências, faz dele um assassino, ou não? Mesmo depois da virada do barco, já com Alice se afundando na água, ele poderia tê-la salvo ou pelo menos ter-se esforçado para isso? Bem, no fim do filme, Monti vai precisar de um pastor protestante para ajudá-lo a encontrar a resposta. Ao cabo, a morte na cadeira elétrica será menos dolorosa que a própria dúvida sobre sua culpa. Afinal, é ele culpado ou não? É isso o que ele mais gostaria de saber!! A culpa, sim, é outra paixão que pode nos estragar a vida. Sobre ela, muito bem discorreu Dostoievski ao escrever “Crime e Castigo”. No livro, um jovem estudante acaba cometendo um assassinato e, por causa da culpa, torna-se incapaz de continuar sua vida: é o seu castigo.
Eis aí o que estes filmes nos trouxeram (pelo menos na minha análise): um pouco mais de conhecimento sobre nós mesmos, aliado à oportunidade de vermos nossa natureza, a humana, projetada na tela, em um espetáculo de luz, formas e som. Tudo isso (“e o céu também” – nome de um livro e de um filme) – tivemos a ocasião de discutir em nossas sessões do CCM, num ambiente agradável e de muitos amigos. Venha você também!
(por Tino Therezo)
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“Você está falando comigo? Está falando comigo?” (Robert de Niro para sua imagem no espelho, em Taxi Driver, 1976).
“Eu não tenho certeza de que ela seja capaz de qualquer sentimento verdadeiro. Ela é da geração televisão. Ela aprendeu sobre a vida com o Pernalonga” (William Holden sobre sua amante Faye Dunaway, em Rede de Intrigas, 1976).
“Foi a maior diversão que eu já tive sem rir” (Woody Allen depois da primeira vez com Diane Keaton, em Noivo Nervoso, Noiva Neurótica, 1977).
“Que a força esteja com você” (Alec Guiness, em Guerra nas Estrelas, 1977).
“Eu vou voltar” (Arnold Schwarzenegger, em o Exterminador do Futuro, 1984).
“Ei, Stella... Ei, Stella!” (Marlon Brando chama Kim Hunter, em Uma Rua Chamada Pecado, 1951. A chave da cena está na reação quase orgásmica de Hunter quando ouve a voz dele).
"Eu sempre dependi da bondade de estranhos” (Vivian Leigh aceita o braço de Richard Garrick, que a conduz para o hospício, em Uma Rua Chamada Pecado, 1951).
Referência: “Cinema Falado”, de Renzo Mora, Lemos Editorial, 1999.
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